Agricultura
Plantio do trigo é finalizado no Rio Grande do Sul
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As áreas em floração alcançam em média 8% e 1% das lavouras está em enchimento de grãos. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (10/08) pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), as fases de desenvolvimento da cultura estão um pouco mais adiantadas, chegando a 12% na fase de floração e 3% já em enchimento do grão, pois foram semeadas bem no cedo. A boa insolação e o clima seco do período proporcionaram a boa aparência das lavouras de trigo; a maioria estão em perfilhamento e emborrachamento.
A chuva da última segunda-feira (07/08) foi importante para restabelecer a boa umidade do solo e contribuir para o bom desenvolvimento do trigo na fase de emborrachamento. Os produtores realizaram os tratos culturais da época. Observa-se, na região, que alguns produtores de leite estão cultivando trigo para fazer silagem em complementação à silagem de milho, que, devido à estiagem do verão passado, produziu abaixo do esperado.
A área de cultivo de aveia branca estimada para a safra 2023 é de 365.081 hectares. Aproximadamente metade dessa área encontra-se na fase de germinação e desenvolvimento vegetativo. Na região de Santa Maria, 70% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 20% em floração e 10% em fase de enchimento de grão. Em virtude dos períodos de desenvolvimento mais avançados da cultura e das condições climáticas, os produtores monitoram as lavouras para identificar a ocorrência de doenças e de pragas, no intuito de adequar as medidas de controle, com fungicidas e inseticidas.
As condições de clima, até o momento, têm sido favoráveis à cultura da cevada, que está em estado vegetativo na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim. Na de Frederico Westphalen, as lavouras seguem se desenvolvendo bem. Estão nas fases de germinação e de desenvolvimento vegetativo 60% das lavouras; em floração, 30%; e em enchimento de grãos, 10%. Na de Ijuí, as plantas apresentaram aumento da incidência de manchas foliares. Os produtores relatam que, apesar da baixa umidade no solo, houve formação de orvalho durante a noite, estendendo-se até a metade das manhãs, condição que propiciou umidade favorável para o aumento de doenças.
PASTAGENS E CRIAÇÕES
As pastagens de inverno seguem com boa oferta forrageira. Entre as práticas realizadas, continuam as adubações, o controle da lotação e o combate a doenças fúngicas, quando necessário, para garantir o desempenho das forragens. A redução das chuvas beneficiou as condições do solo, evitando estragos por pisoteio e formação de barro.
BOVINOCULTURA DE CORTE – A ocorrência de dias ensolarados beneficiou o pastoreio, porém a baixa oferta de pastagens nativas tem afetado o ganho de peso dos rebanhos mantidos em campo nativo. Os produtores estão atentos ao aumento das parições nos rebanhos de cria, assim como muitos já estão realizando os preparativos para a próxima temporada reprodutiva.
BOVINOCULTURA DE LEITE – O tempo seco e as temperaturas amenas favoreceram o desenvolvimento das pastagens, reduzindo os problemas de excesso de umidade do solo, onde havia formação de barro. A maior oferta de pastagem está refletindo em melhora da produtividade e do estado corporal e sanitário dos rebanhos. A atenção dos produtores está voltada principalmente para o aumento do número de parições, enquanto algumas regiões já estão se preparando para a próxima temporada reprodutiva.
OVINOCULTURA – Os dias de temperaturas mais quentes têm favorecido o desenvolvimento do campo nativo, beneficiando os rebanhos ovinos. Da mesma forma, houve redução na taxa de mortalidade de cordeiros recém-nascidos devido às boas condições do tempo. Algumas regiões já iniciaram as buscas por reprodutores para a próxima estação de monta.
Fonte: Emater/RS-Asca